Minha gente, bom dia.
Continua a novela, infindável e revoltante, sobre os equipamentos coletores para ostomia aqui em Rondônia.
Há meses não existe um produto de qualidade a disposição dos pacientes e ao que parece ainda demorará alguns dias para o restabelecimento do estoque regulador.
As incansáveis Izenilda e Maria Borges, da SESAU continuam a batalhar para solucionar os problemas provocados, pelo menos desta vez, não pela Secretaria, mas por empresas que entraram com recurso contra o descritivo, que vem a ser as descrições pormenorizadas dos ditos equipamentos – leia-se bolsas coletoras.
Hoje, 04/04, recebi um telefonema da amiga Maria Borges, o anjo da guarda dos ostomizados e que nos atende a Policlínica Oswaldo Cruz, informando da possibilidade de se “pegar carona” em outra licitação e adquirir equipamentos de qualidade, desculpem por não declinar a marca, mesmo que os mesmos não possuam o filtro de gazes, no entanto tal dispositivo praticamente não funciona, portanto, sejam bem vindos esses equipamentos.
Entretanto, enquanto os pacientes esperam “pacientemente” as soluções aos martírios porque passam, vem ao nosso conhecimento que alguns ostomizados conseguem, via Ministério Público, que o Estado forneça a um paciente o quantia de 90 (noventa) bolsas coletoras POR MÊS!!!
Ora, isso é uma afronta aos demais pacientes e à própria Portaria nº 400, de 16 de novembro de 2006, do MS, documento oficial que regulamenta a atenção aos ostomizados, onde estipula a quantia de 10 (dez) bolsas mensais a cada paciente, ou seja, uma unica pessoa, cujo privilégio desconhecemos, recebe o que seria distribuído a outros oito (8) ostomizados.
A pergunta é: será que o MP não conhece essa Portaria?
Outra: o que faz essa pessoa com essas noventa bolsas, troca todos os dias tres equipamentos? Como é possível isso, se é comprovado que a pele estomal não suporta esse cola e descola diária, ou pior ainda, de 8 em 8 horas?
Não estaria na hora do MP entrar em contato com a Associação Rondoniense de Ostomizados, que quer colaborar e se encontra a disposição para isso, e discutir o problema?
Dúvidas que, temos certeza, não serão sanadas, pois não acreditamos que os Promotores vinculados a saúde se disponham a nos ouvir, então, é esperar que um dia o bom senso prevaleça e as coisas entrem nos eixos.
Até lá, vamos convivendo com a falta de equipamentos, a absoluta ausência de profissionais estomaterapeutas nos quadros do estado e também do município, sofrendo todas as injunções que somente um ostomizado conhece por sentir na pele todos os problemas advindos da insensibilidade de quem está afeto a solução dos mesmos.
Esperar indefinidamente, eis a sina do brasileiro!!!
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Minha gente, bom dia.
Quarta feira próxima passada, entreguei em mãos de nossa querida amiga Izenilda, na GPES da SESAU/RO, um oficio acompanhado de abaixo assinado – com mais de 120 assinaturas – onde a Associação Rondoniense de Ostomizados (AROS), repudia a aquisição por parte do Estado de equipamentos coletores cujas qualidades são questionáveis, por provocar os mais diversos problemas na pele estomal, além de serem decisivamente prejudicial também ao Estado, em termos de ganho financeiro.
Enquanto isso vamos sofrendo com a falta de bolsas coletoras, provocada não pelo Estado, mas por empresas que recorrem à justiça por quinquilharias, no entanto nada podemos fazer a não ser lamentar a ganancia de alguns em detrimento de muitos.
A AROS repudia esses procedimentos que entravam o curso dos acontecimentos por sofrer na pele os problemas advindos dos mesmos.
No entanto, é passada a hora de uma revisão por parte do Governo Estadual sobre a saúde no Estado, porque, se até a pouco tempo era digna de elogios, hoje as reclamações se fazem ouvir principalmente quanto aos exames especiais necessários à detecção de doenças e males que atormentam o ser humano.
Em nosso caso particular, apenas para exemplo, estamos aguardando exames dos mais simples aos mais complexos há meses e nem mesmo temos esperanças de ver os mesmos realizados.
Antes, o atendimento na Policlínica Oswaldo Cruz era elogiada por todos, agora, não se consegue atendimento com menos de duas horas de espera.
Lamentamos essa perda de eficiência por parte da SESAU/RO e esperamos que o Governador, médico Confúcio Moura, coloque as coisas em seus devidos lugares, com urgência, ou choverá recursos no judiciário visando garantir os direitos do paciente/consumidor, já de si tão espoliado e espezinhado pela maquina governamental em todos os níveis administrativos neste país de bananas.
2018 é ano de eleições e quem viver, verá…
Cadeia é para os pobres…
Minha gente, bom dia.
Neste país de bananas acontecem coisas que contando, até Deus duvida, mas aqui é o paraíso do “jeitinho”, dos esquemas, dos conluios, da rapinagem e da vagabundagem, então, tudo é possível.
Vejo pelo noticiário que a esposa do ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, presa assim como o próprio por corrupção e outras safadezas, ganhou liberdade para responder por seus crimes em casa, graças ao trabalho de seus advogados que convenceram os doutos juízes que ela, como mãe, precisa estar junto a seus filhos menores de 12 e 14 anos, cuidando dos mesmos, mas, no mesmo dia vejo a foto de uma presidiária, mulher do povo, sem “costas quentes” e nem dinheiro para pagar a um advogado graúdo, amamentando seu filho através das grades de uma cela, ou seja, nem mesmo para amamentar sua criança, ela pode deixar o cárcere, enquanto a outra, milionária e com o devido respaldo político, deixa a prisão para cuidar de adolescentes, que certamente estarão passando por período muito difícil, não pela idade, aquela da “aborrecencia”, mas em enfrentar todos os dias a realidade de ver seus pais presos por roubarem descaradamente o dinheiro público.
Não sei qual ou quais delitos aquela mulher do povo cometeu, nem interessa, porque o que está em jogo não é o crime em si, mas o fato concreto de que, neste país de bananas, o crime compensa, desde que o criminoso seja “gente importante” e não um simples rola-bosta do povo.
Não atoa, dizem que no Brasil a justiça é vendada em apenas um olho…
Neste país de bananas acontecem coisas que contando, até Deus duvida, mas aqui é o paraíso do “jeitinho”, dos esquemas, dos conluios, da rapinagem e da vagabundagem, então, tudo é possível.
Vejo pelo noticiário que a esposa do ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, presa assim como o próprio por corrupção e outras safadezas, ganhou liberdade para responder por seus crimes em casa, graças ao trabalho de seus advogados que convenceram os doutos juízes que ela, como mãe, precisa estar junto a seus filhos menores de 12 e 14 anos, cuidando dos mesmos, mas, no mesmo dia vejo a foto de uma presidiária, mulher do povo, sem “costas quentes” e nem dinheiro para pagar a um advogado graúdo, amamentando seu filho através das grades de uma cela, ou seja, nem mesmo para amamentar sua criança, ela pode deixar o cárcere, enquanto a outra, milionária e com o devido respaldo político, deixa a prisão para cuidar de adolescentes, que certamente estarão passando por período muito difícil, não pela idade, aquela da “aborrecencia”, mas em enfrentar todos os dias a realidade de ver seus pais presos por roubarem descaradamente o dinheiro público.
Não sei qual ou quais delitos aquela mulher do povo cometeu, nem interessa, porque o que está em jogo não é o crime em si, mas o fato concreto de que, neste país de bananas, o crime compensa, desde que o criminoso seja “gente importante” e não um simples rola-bosta do povo.
Não atoa, dizem que no Brasil a justiça é vendada em apenas um olho…