Minha gente, boa tarde.
Ontem, 16 de abril, marcou o 16º aniversário de minha cirurgia realizada em São Paulo, capital, na Santa Casa de Misericórdia, onde foi extirpado um câncer de reto que estava me matando aos poucos.
Agradecer a Deus é pouco, pois faltam palavras no vocabulário humano para tal, mas é necessário que essa gratidão se expresse de alguma forma e a maneira que encontrei para externar minha gratidão, foi fundar a Associação Rondoniense de Ostomizados em minha cidade, Porto Velho – fato consumado em 20 de abril de 2006 – e desde então trabalhar para viabilizar um atendimento à pessoa ostomizada com qualidade e para isso enfrentei as maiores dificuldades, seja quando em confronto com os poderes constituídos exigindo o cumprimento linear da Portaria 400, de 16 de novembro de 2006, do MS, que regulamenta tal atendimento, passando pela passividade dos pacientes, a inercia e indolência do brasileiro em lutar por seus direitos, enfim, uma luta desigual, mas compensadora pelos resultados obtidos ao longo de todos esses anos.
Hoje, a Associação conta com uma diretoria constituída e ativa e já não luto sozinho essa batalha muito desigual, pois enfrentar os políticos brasileiros, com raríssimas exceções, com seus podres poderes não é nada fácil, mas enfim continuamos a batalhar pela causa dos ostomizados.
Sou colostomizado em definitivo, mas antes de reclamar por trazer pelo resto de meus dias uma bolsa coletora colada em meu ventre, eu bendigo a Deus por proporcionar à ciência, notadamente a médica, a capacidade em desenvolver equipamentos que permitem ao ser humano viver plenamente, ainda que amputado.
Por fim, mas não por último, a gratidão a Deus se estende à minha família, minha esposa Dirzia, meus filhos, Fabricius, Marcelo e Vanessa – que me presentearam com minhas netas e meu neto – , pelo amor demonstrado nas amorosas orações e apoio incondicional à minha recuperação, sem esquecer os Irmãos da Maçonaria Universal – muitos – que também demonstraram seus apoios em Correntes Fraternas em beneficio deste velho Obreiro.
A todos os amigos e companheiros de batalha, minha gratidão e aos ostomizados um pensamento: troquei um câncer que estava me matando, por uma bolsa que me permite viver, graças a Deus.
A todos, indistintamente, meu muito obrigado e que Deus os abençoe sempre.
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RESENHA DA GLOMARON
“Dá-me uma alavanca
e um ponto de apoio
e eu moverei o mundo”
(Archimedes)
A história da humanidade se faz através da abnegação de uns e do comodismo de outros e com a Maçonaria não seria diferente, haja vista as dificuldades enfrentadas pela Sublime Ordem ao longo de sua gloriosa existência, onde sempre pontuaram os idealistas a brandirem sua bandeira progressista por todos os cantos do mundo, enquanto alguns se esmeravam em desmerecer o trabalho dignificante de tantos.
Desde quando as Corporações de Ofícios se ajuntaram em grêmios atinentes ao serviços prestados, passando pelas Guildas até chegar à Maçonaria Especulativa, os Obreiros da Arte Real enfrentam oposições religiosas notadamente ortodoxas, maledicências veiculadas por uma imprensa nanica e governantes corruptos e sem princípios, interessados em encontrar um “bode expiatório” onde desaguar suas frustrações enquanto construtores de Homens.
Entretanto, por mais persigam e tentem empalidecer o brilho da Maçonaria, mais sua estrela brilha, mais e mais intensifica sua obra, mais se destacam seus Obreiros da Paz, pois para nós, Maçons, a Sublime Ordem simboliza a Alavanca de imenso poder moral que empunhamos decididamente, apoiando-a na Honra, e com isso todas as dificuldades são ultrapassadas e se tornam um nada, apenas resquícios insignificantes de fantasmas que não assustam sequer a si mesmos.
Durante muitos anos havia apenas uma Potência Maçônica em terras rondonienses, o Grande Oriente do Brasil, Rondônia, que sustentava a estrela fulgurante da Ordem nestas plagas, com destemor e estoicismo, dignos de verdadeiros Obreiros da Arte Real, mas onde atua um Homem Justo e Verdadeiro, sempre há lugar para mais outro tanto e essa corrente do bem se consolida com o correr dos tempos e eis que surge mais uma estrela no firmamento dos Céus de Rondônia: a Sereníssima Grande Loja Maçônica do Estado de Rondônia (GLOMARON), fundada em 10 de abril de 1985 que veio somar à Potência Irmã, os esforços em a divulgação dos primados Maçônicos nesta terra de Rondon.
Hoje, decorridos exatos 32 anos de sua fundação, nada poderia ressaltar mais tão magna data do que recordar o panteão glorioso onde despontam os Respeitáveis Irmãos que empunharam o Primeiro Malhete da Potência, sem, no entanto, esquecer que, na simbologia de Archimedes, esses destacados Irmãos simbolizam a Alavanca colocada em suas mãos pelos Obreiros, verdadeiros pontos de apoio magníficos, e esse conjunto de forças conjuntas moveram todas as dificuldades, descortinando a colheita benfazeja do Amor Fraternal, onde sempre se plantou a cultura, a educação, a paz, a harmonia, sob a égide do Grande Arquiteto do Universo.
O primeiro Malhete da Fraternidade foi empunhado pelo Irmão Silvio Bezerra da Costa, como Grão Mestre, que nos dias atuais reside em Goiânia, capital do Estado de Goiás, e tendo como Grão Mestre Adjunto o saudoso Irmão Antonio Luiz de Macedo Filho, que governaram nossos destinos no período de 10 de abril a 20 de agosto do ano de 1985.
Foi um tempo voltado aos trabalhos oriundos da fundação da novel Potência, figurando como fundadoras as atuais Grandes e Beneméritas Lojas Simbólicas Fé e Confiança nº 01, de Guajará Mirim, fundada em 23 de julho de 1926; Estrela Renascente nº 02, que hoje nos abriga, fundada em 21 de abril de 1980 e Águia do Planalto nº 03, de Vilhena, fundada em 29 de julho de 1980.
Em agosto do mesmo ano assumem os Malhetes da GLOMARON os Irmãos, Ciryllo Leopoldo Carvalho da Silva Neves, Grão Mestre e Alcimar Chaves de Melo como Adjunto, ambos à época membros da Estrela Renascente nº 02, infelizmente já falecidos.
O mandato ocorreu no período de 1985 a 1989 e todos os que vivenciaram este período, constataram os esforços ingentes dos Maçons capitaneados pelo Grão Mestre para a definitiva implantação da Grande Loja em termos de fundação de Oficinas em várias cidades do Estado, solidificando suas bases.
No dia 09 de novembro de 1985, nascia a primeira filha da GLOMARON, a Augusta e Respeitável Loja Simbólica Saber e Fraternidade nº 04, do Oriente de Ariquemes.
Posteriormente, em 05 de maio de 1986, nascia em a progressista Ji-Paraná a Augusta e Respeitável Loja Simbólica Acácia de Rondônia nº 05.
No mesmo ano, no dia 18 de outubro, surge na pequena e acolhedora Espigão do Oeste a Oficina de nº 06, a Augusta e Respeitável Loja Simbólica Liberdade e Justiça.
Prosseguindo com sua meta de consolidação da GLOMARON, outra Loja surge, agora em Presidente Médici, a Augusta e Respeitável Loja Simbólica Cavalheiros da Orem nº 07, no dia 30 de maio de 1987.
Despontando no cenário rondoniense como promissora capital agrícola, é chegada a vez da bela Cacoal receber mais uma filha de nossa Potência, a vibrante Gonçalves Ledo nº 08, em 30 de janeiro de 1988.
Neste mesmo ano um grupo de valorosos Irmãos se reuniu e fundou a primeira Oficina na capital, a Augusta e Respeitável Loja Simbólica Delta nº 09, na memorável data de 09 de março de 1988.
Coroando sua vitoriosa gestão à frente da GLOMARON, Ciryllo funda a Augusta e Respeitável Loja Simbólica Trabalho e Virtude nº 10, em 19 de março de 1988, em Colorado do Oeste.
Em agosto do mesmo ano assume o Grão Mestrado o dinâmico empresário Irmão Antonio Orlandino Gurgel do Amaral, tendo como Adjunto o Irmão Getulio Nicolau Santore, cujo período ocorreu nos anos 1989 a 1992.
As dificuldades eram imensas. A GLOMARON funcionava em uma sala cedida pela Estrela Renascente onde havia apenas uma mesa, com um dos pés quebrados e uma pasta de arquivamento, nada mais.
Orlandino, com seu tino empresarial sentiu que havia a necessidade de dotar a Potência de espaço próprio, assim pensou e assim agiu.
A instalou e a organizou em imóvel de sua propriedade, sem custo algum, onde permaneceu por algum tempo. Posteriormente, alugou algumas salas situadas na Av. Marechal Deodoro, esquina com a Avenida Calama, mas o reduzido quadro de Obreiros e os custos elevados, fizeram com que ocorresse nova mudança, agora para uma edícula transformada em salas, situada ao lado da Estrela Renascente, no imóvel onde funcionava a empresa do Irmão João Carlos Gonçalves Ribeiro, então Grão Mestre Adjunto.
Em sua primeira gestão, Orlandino fundou as Augustas e Respeitáveis Lojas Simbólicas:
Queop’s nº 11, no dia 23 de julho de 1991, em Porto Velho e Nilo Peçanha nº 12, em Alta Floresta do Oeste, em 29 de novembro de 1991.
Ainda em sua gestão, foi instituído o Centro Maçônico de Previdência, CEMPREV e fundou-se o primeiro Capítulo da Ordem DeMolay no estado, denominado Capítulo Jorge Teixeira, que acabou por ser a origem da Ordem não só em Rondônia como no vizinho estado de Acre e também na Bolívia.
Em princípios de 1992, Orlandino renuncia ao cargo visando proporcionar mudanças na direção da GLOMARON e o novo Grão Mestre, Getulio Nicolau assume o Primeiro Malhete tendo como Adjunto o Irmão Ricardo Ramirez Pavón, membro da Loja Acácia de Rondônia nº 05, de Ji-Paraná.
Em 01 de agosto de 1992, alguns dias antes de passar o Malhete ao novo Grão Mestrado eleito em junho do mesmo ano, Getulio funda a Augusta e Respeitável Loja Simbólica Alfa e Ômega nº 23, em Cerejeiras.
Em 20 do mesmo mês, assume novamente o Malhete o Irmão Antonio Orlandino Gurgel do Amaral tendo como Adjunto o Irmão João Carlos Gonçalves Ribeiro para a gestão 1992 a 1995 e logo em seguida a potência reinicia o programa de fundação de novas Oficinas e neste diapasão surgem as Augustas e Respeitáveis Lojas Simbólicas:
Estrela do Norte nº 14, em Ouro Preto do Oeste, no dia 07 de setembro de 1993; Estrela da Fraternidade nº 15, em Jaru, no dia 24 de agosto de 1994; Estrela do Guaporé nº 16, em Costa Marques, no dia 17 de setembro de 1994 e Cavaleiros da Justiça nº 17, no dia 29 de abril de 1995, em Nova Brazilândia do Oeste.
Assim como aconteceu em seu primeiro mandato, Orlandino transparecendo sua grandeza de alma, renuncia ao cargo no inicio de 1995 para oportunizar ao seu Adjunto assumir o Primeiro Malhete da Potência, não sem antes capitanear uma campanha de arrecadação de fundos junto aos Irmãos jurisdicionados, visando a construção da sede própria da GLOMARON, passando o montante arrecadado ao Irmão João Carlos Gonçalves Ribeiro, que assumiu juntamente com o Irmão Gabriel Marques de Carvalho, cujo mandato findou em agosto de 1995, mas neste espaço de tempo, mais uma Oficina é fundada em Porto Velho, a Augusta e Respeitável Loja Simbólica Paz Universal nº 18, no dia 14 de maio do mesmo ano.
Em 20 de agosto, assume os Irmãos Ricardo Ramirez Pavón e Cláudio Luiz do Amaral Santini como Grão Mestre e Adjunto, respectivamente.
Logo no inicio de sua gestão, recebendo a Potência com bom resultado financeiro oriundo da gestão do Irmão Orlandino, o Irmão Ricardo adquiriu o imóvel onde atualmente funciona nossa Potência, adaptando-a às necessidades administrativas de uma instituição que crescia a olhos vistos em todo o estado de Rondônia.
Durante essa gestão foram fundadas as Augustas e Respeitáveis Lojas Simbólicas:
Palmares nº 19, no dia 13 de maio de 1996, em Pimenta Bueno; Themis e Ágora nº 20 no dia 19 de outubro de 1996, em Rolim de Moura; Estrela da Alvorada nº 21, no dia 07 de dezembro de 1996, em Alvorada do Oeste.
Em fevereiro de 1999, visando a desincompatibilização com os cargos para novamente se candidatarem aos mesmos, exigência constitucional, o Grão Mestrado renuncia e em seu lugar assume, interinamente, o Irmão Romeu da Silva, então Primeiro Grande Vigilante, encarregado de organizar no prazo de 30 dias as eleições para o mandato complementar, no entanto extrapolou, indevidamente, o prazo estipulado na Constituição, e em 11 de fevereiro de 1999 funda a Augusta e Respeitável Loja Simbólica Vigilantes da Ordem nº 22, em Mirante da Serra.
Não se sabe as causas que originaram a extrapolação do prazo determinado, mas apenas em maio daquele ano assume o novo Grão Mestrado eleito regularmente para a conclusão do mandato.
Assim, em meados de maio de 1999, assume o Primeiro Malhete o Irmão Walter de Oliveira Bariani, tendo como Adjunto o Irmão Antonio Carlos do Nascimento.
Mesmo com pouco mais de 100 dias de gestão, o novo Grão Mestrado não se conformou em ser apenas uma transição, ao contrário, arregaçou as mangas e realizou uma administração digna de elogios por parte de toda a jurisdição.
Fundou o cargo de Grande Historiador da GLOMARON, encarregado de resgatar a historiografia da Potência; fundou o CEMADER, destinado a unir através do esporte a família maçônica; fundou o CEMASCO, visando o trabalho assistencial pela Potência; fundou e implantou a Ordem Internacional das Filhas de Jó em 14 de agosto de 1999, através do Bethel nº 01, Lírios do Madeira, que originou e fundou o Bethel nº 01 em Rio Branco, Acre.
Organizou e realizou o 1º Encontro de Lojas Jurisdicionadas à GLOMARON, em julho do mesmo ano, em Jaru, com a presença maciça das Oficinas, encontro voltado às práticas administrativas em as Oficinas.
Fundou as Augustas e Respeitáveis Lojas Simbólicas:
Paz, Justiça e Trabalho nº 23, em 28 de maio de 1999, em Nova Mamoré; Suprema Razão nº 25 no dia 01 de agosto de 1999, em Porto Velho e Defensores da Ordem nº 26 no dia 10 de agosto de 1999, à época em Candeias do Jamari, mas que posteriormente se fixou em Porto Velho.
Fundou e instituiu a Loja Maçônica de Estudos e Pesquisas “Geraldo Lima” nº 24, em 31 de julho de 1999, destinada a ser o canal intelectual da Maçonaria rondoniense e futura base para a implantação de uma Academia de Letras, Ciências e Artes no seio da GLOMARON.
Foi durante a Gestão dos Irmãos Bariani e Nascimento que se deu o inicio dos trabalhos voltados à concretização do Tratado de Mútuo Reconhecimento e Fraternal Amizade entre a GLOMARON e Grande Oriente do Brasil, em trabalho conjunto com o Eminente Grão Mestre do GOB-RO, Irmão Euclides Sampaio Fróes, o querido Irmão Kida.
Deste trabalho que marcou os destinos da Maçonaria em terras rondonienses, originou o tratado firmado nos princípios do ano de 2000 pelo novo Grão Mestrado.
Em 20 de agosto, o Malhete volta às mãos dos Irmãos Ricardo Ramirez Pavón e Cláudio Luiz do Amaral Santini para mais um mandato à frente da Potência e nesse período, 1999 a 2003, é construido o anexo ao imóvel próprio e a fundação de mais outras Lojas Simbólicas:
Pedreiros de Machado nº 27 no dia 08 de janeiro de 2000, em Machadinho do Oeste; Guardiões do Templo nº 28 no dia 13 de novembro de 2002, em Porto Velho; Paz e Fraternidade nº 29 no dia 30 de maio de 2003, em São Francisco de Guaporé.
Ainda neste período, em setembro de 1999, o Irmão Ricardo é acometido de grave doença cardíaca e é internado na capital paulista para o devido tratamento, assumindo o Malhete provisoriamente o Grão Mestre Adjunto Irmão Cláudio Luiz do Amaral Santini, que representou a GLOMARON no 4º Encontro Mundial das Grandes Lojas, realizado também na capital paulista, onde surgiu pela primeira vez um Tratado de Amizade entre uma Grande Loja e o Grande Oriente do Brasil, quando a GLESP assim o fez, coroando aquele encontro de pleno êxito.
Em agosto de 2003 assume o comando o Irmão Renato Condeli, tendo como Adjunto o Irmão Heinz Roland Jakobi, cujo mandato terminou em agosto de 2007.
Durante esse período, fundaram-se as Lojas Simbólicas:
Phoenix nº 30 no dia 21 de agosto de 2003, em Cacoal, primeira Loja da jurisdição a trabalhar no Rito de York Americano; Triunfo de Candeias nº 31, em 12 de novembro de 2003, na cidade de Candeias do Jamari; Padre Roma nº 32 no dia 03 de abril de 2004, em Buritis; São João nº 33 no dia 24 de junho de 2004, originalmente fundada para funcionar em Itapuã do Oeste, mas que também acabou por se fixar em Porto Velho; A Luz do Graal nº 34 no dia 03 de novembro de 2004, em Porto Velho, primeira Loja a funcionar no Rito Schröder na jurisdição; Sagrada Família nº 35 no dia 15 de novembro de 2004, na cidade de Jaru; Jacques DeMolay nº 36, primeira Loja Universitária da jurisdição, no dia 05 de setembro de 2005, em Porto Velho; Marechal Rondon nº 37, no dia 30 de março de 2006 em Ji-Paraná.
Durante essa gestão ocorreu pela primeira vez em Rondônia, o Encontro dos Grãos Mestres das Grandes Lojas da Região Norte do Brasil.
Para os períodos de 2007 a 2011 e 2015, foram eleitos para o Grão Mestrado os Irmãos Juscelino Moraes do Amaral, Grão Mestre e Antonio Alves Pereira, como Adjunto.
Ambos os períodos foram de extrema funcionalidade com a implantação de novas Lojas e, principalmente, a solidificação da GLOMARON no cenário mundial, com a participação do Grão Mestrado em vários países levando o nome de nossa Potência, mostrando ao mundo que em Rondônia havia uma Soberania Maçônica ativa e participante.
Durante o primeiro mandato, Juscelino se preocupou em organizar a Grande Loja, interna e externamente, juntamente com as Lojas jurisdicionadas, mas no segundo mandato ocorreram as fundações das Lojas Simbólicas:
Vale do Jamari nº 38 no dia 01 de abril de 2013, em Ariquemes, segunda Oficina a operacionar o Rito de York Americano, além das Lojas Antonio Macedo, Ciryllo Carvalho Neves e Jorge Teixeira de Oliveira.
Em 2010, quando ocorreu o vigésimo quinto aniversário da GLOMARON, coroando os festejos, mais uma vez o Encontro de Grãos Mestres das Grande Lojas na Região Norte do país acontece em Porto Velho, e mesmo acontecendo, pela terceira vez, em 2015, quando do trigésimo aniversário de nossa Grande Loja.
Ambos os eventos revestiram-se não apenas de caráter festivo, mas também promoveram o intercambio com as potencias legais e legitimas que compareceram a Porto Velho em demonstração do elevado prestigio que nossa potência conquistou junto à Maçonaria Universal.
Em agosto de 2015, assumiu o Grão Mestrado os Irmãos Aldino Brasil de Sousa, Grão Mestre e Antonio Carlos do Nascimento, Adjunto, para o período de 2015 a 2019.
Neste inicio de trabalho observa-se a preocupação do Grão Mestrado em organizar a Grande Loja em todos os seus departamentos, modernizando as administrações dos mesmos, reformando a Constituição, atualizando os Rituais Simbólicos, prestigiando principalmente as Lojas localizadas no interior do estado com a presença inclusive de sua comitiva, congraçando a Família GLOMARON em um único e sólido amplexo fraternal.
Ontem, 09 de abril de 2017, revestiu-se de grande significado para todos os Maçons Regulares do Universo, pois mais uma Oficina consagrada ao Grande Arquiteto do Universo teve suas Colunas erguidas: em Itapuã do Oeste fundou-se a Augusta e Respeitável Loja Simbólica Ricardo Ramirez Pavón nº 42, homenagem justa e merecida a um grande maçom.
Hoje, 10 de abril de 2017, quando nossa Grande Loja completa seus 32 anos de fundação, só podemos agradecer ao Grande Arquiteto do Universo pela graça em podermos participar não só deste evento comemorativo, mas de toda a gloriosa história da Sereníssima Grande Loja Maçônica do Estado de Rondônia, nossa amada GLOMARON e que o Grande Arquiteto do Universo a abençoe, sempre, juntamente a todos seus Obreiros, com muita paz, harmonia e prosperidade.
Salve a data de 10 de abril de 1985, nascimento de mais uma estrela a fulgurar nas constelações maçônicas em todo o universo: a Grande Loja Maçônica do Estado de Rondônia.
Porto Velho, RO, 10 de abril de 2017
Cadastro nº 283
Minha gente, bom dia.
Ontem, 11 de abril, estivemos, a Diretoria da Associação Rondoniense de Ostomizados, em reunião com a amiga de sempre, Izenilda, encarregada pela Secretaria de Estado da Saúde em Rondônia (SESAU) – e sobrecarregada – dos atendimentos aos diversos tipos de deficiência física, dentre elas a ostomia, para discutirmos sobre o problema enfrentado pelos usuários dos equipamentos coletores para ostomia, ou seja, a absoluta falta de bolsas coletoras, e tomamos conhecimento das ações governistas em direção ao saneamento da questão.
Ocorre que há um processo praticamente em fase final, aguardando apenas a publicação por parte da SUPEL, que deve ocorrer ainda esta semana, quando então as empresas vencedoras da licitação deverão viabilizar a entrega dos equipamentos, assim esperamos, e que seja muito breve, pois a situação da classe está beirando o desespero.
Saímos da SESAU e fomos ao MP estadual para tentar uma entrevista com os Promotores da área da saúde, mas sem conseguir a totalidade de nossa intenção, pois apenas em parte fomos atendidos por meio de uma assessora da responsável pela área no MP, cujo nome escapa da memória.
Quais as principais reivindicações que faríamos junto ao MP?
De início alertamos que não se tratava de nenhuma denúncia, mas apenas conversar com os Promotores visando alertá-los sobre algumas ações determinadas pela órgão quanto a quantidade de bolsas coletoras dispensadas a certos pacientes em detrimento da Portaria nº 400, de 16 de novembro de 2006, que regulamenta toda a atenção à pessoa ostomizada, porque, enquanto dita Portaria estipula a quantidade de 10 (dez) bolsas mensais por paciente, mais do que suficiente se o produto for de qualidade, mas sabendo que há exceções que devem ser atendidas, algumas pessoas recebem 20, 30 e até 90 bolsas por mês, absurdo que não existe nada que justifique.
No entanto, o problema não reside no MP, mas nos médicos que prescrevem os equipamentos, pois esses doutores, alheios às regulamentações existentes, cometem tais absurdos, porque não há nada que justifique uma pessoa receber 90 bolsas por mês, chega a ser indecente uma coisa dessas…
Será que essas pessoas colam e descolam três vezes ao dia as bolsas do ventre? Absurdo até mesmo em pensar em tal hipótese!
As visitas de ontem nos mostraram que os caminhos futuros a serem percorridos pela AROS para solucionar este problema resultado da prescrição médica desconexa, passa, necessariamente, por visitas aos hospitais visando esclarecer sobre as reais necessidades dos ostomizados, e neste particular temos muito a oferecer, não a toa estamos completando 16 anos de uso de bolsa coletora o que nos habilita plenamente a debater este assunto com médicos, enfermeiras e até promotores, pois quem conhece os problemas, é quem convive diariamente com os mesmos.
Não queremos ensinar nada a quem seja, apenas contribuir com nossa experiencia no somatório das ações em beneficio das pessoas ostomizadas, finalidade máxima da existência de uma Associação.
Vamos em frente…