Publicado em Deixe um comentário
RELIGIÃO E BARBARISMO
Tenho pensado muito sobre os últimos acontecimentos em todo o planeta e me perguntado se não é hora de pedir para parar o mundo que eu quero pular fora…
É tanta violência, explicita, concreta, palpável, invadindo os lares sem pedir licença, seja através da televisão ou rádio, ou jornal, redes sociais, enfim, tá do jeito que o diabo gosta e Deus não está nem ai…
Aliás, por falar em Deus, me lembrei das profecias de Nostradamus quando ele relata sobre a Besta Humana e acho que muitos dos que se aventuram a ler meus comentários vão se irritar comigo, mas paciência, não se pode agradar a gregos e a troianos.
A Besta Humana não é uma pessoa, ou entidade física, demoníaca, vingadora, cruel, sanguinária, que provavelmente surgiria nos chamados “fins dos tempos”, porque ela já está entre nós, permeando nossas atitudes, ditando normas de comportamento, impondo conceitos dogmáticos ultrapassados – aliás, dogma já é em si uma excrescência – determinando o que fazer, como fazer e o que não fazer.
A Besta Humana convive conosco há milênios e nós a alimentamos regiamente, fornecemos os meios dela se dessedentar de sangue ao nos oferecermos em holocausto sacrificial nos altares espalhados pelo mundo afora.
Ela se chama cristianismo, islamismo, budismo, judaísmo, bramanismo, xintoísmo, ou qualquer outra denominação existente e/ou por existir.
O barbarismo, o fanatismo, a intolerância, o exclusivismo, está presente em todas as denominações religiosas em completo desacordo com o que foi revelado pelos avatares que nos inspiraram quando, desde tempos imemoriais, nos organizamos em grêmios religiosos e nos colocamos como intermediários entre o ser humano e a deidade suprema, seja ela qual for.
Jesus, Buda, Lao Tsé, Confúcio e todos os demais avatares que passaram por este mundinho perdido na imensidão do espaço, jamais “fundaram” qualquer tipo de religião ou seita, basta pesquisar a historiografia de cada um e constatar que nós, homens, tomamos suas idéias e ideais e as transformamos em métodos cruelíssimos voltado ao domínio de nosso próximo.
Finalizando, nós, seres humanos, que aprendemos a nadar com os peixes, a correr com os animais e a voar com os pássaros, ainda não aprendemos a caminhar com o próximo e o temos não como companheiro de jornada, mas como concorrente nas graças divinas.
Deus, Jeová, Brahma, Visnu, Manitou, Tupã, não importa o nome, perderam a essência e se transformaram, em nossas mãos, chibatas com as quais vergastamos hediondamente, nosso próximo, vergonhosamente.

            
Deixe um comentário