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Minha gente, boa tarde.
Inicio este ano ouvindo Javier Solis, El Rey del Bolero, contanto belíssimas páginas musicais que ficaram para sempre no cancioneiro mundial, e trabalhando em dois novos livros que pretendo lançá-los no decorrer de 2017 e não digo “se Deus quiser” porque Ele sempre quer o melhor para cada um de nós, o que precisamos é ver se merecemos o que desejamos.
 Temos a mania de achar que tudo merecemos de bom e do melhor, mas não nos esforçamos em nada para examinar nossos méritos próprios e acabamos jogando nas costas do destino nossas frustrações e derrotas pela vida a fora…
Culpamos o destino quando a(o) companheira(o) de vida não nos completa, mas não observamos se nós a(o) completamos.
Se um filho nos decepciona, culpamos a sociedade, quando a falha foi nossa e apenas nossa.
Quando um amigo nos trai, nos revoltamos e exigimos a justiça divina desejando que Deus faça o mesmo com o dito cujo, quando a traição começou em nosso íntimo ao escolher errado aquele a quem chamamos de amigo.
Esbravejamos, nos revoltamos quando a situação a ser enfrentada nos traz reveses e mais uma vez culpamos o destino, e nos esquecemos que a fatalidade não existe na escala evolucional, pois está nas mãos do ser humano fazer seu destino, se bom ou ruim, a culpa é exclusivamente sua e de mais ninguém.
2017 é como um ano outro qualquer e nada mudará se não resolvermos nos transformar em agentes de nossas vidas, no entanto, a transformação é uma porta que só se abre pelo lado de dentro e, para desconsolo nosso, não nos animamos a abri-la, temeroso do que nos reserva o futuro, pois toda transformação gera uma revolução e o novo nos assusta, e muito.
Façamos uma força hercúlea e sopremos as trombetas de Jericó com todas as forças da alma, derrubando as estruturas que construímos em torno de nós mesmos, para permitir que um novo sol resplandeça em nossas vidas.
Rasquemos as vestes da hipocrisia e da falsidade e reconheçamos nossa pequenez ante o universo e, desnudos de toda a vaidade, agradeçamos ao Grande Arquiteto do Universo por haver nos presenteado com mais um ano vivido, bem ou mal, não importa, e nos acenar com as esperanças de um ano nascente, onde o novo terá que ser a nossa individualidade enquanto gente. 
Sejamos felizes, afinal, para isso fomos creados à imagem do Grande Arquiteto do Universo.

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