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E NÓS, APOSENTADOS, COMO FICAMOS?

Minha gente, bom dia.
Tenho observado sindicatos e outros representantes de classes pleiteando reposição salarial baseados em perdas decorrentes de reajustes abaixo da média inflacionaria oficial, principalmente os setores ligados aos podres poderes desta república de bananas, mas nós, aposentados pelo famigerado INSS que recebem mais do que um salário minimo, não vejo ninguém se levantar contra o achatamento dos nossos benefícios, patrocinado pelos desgovernos petralhas, tendo à frente as figuras repulsivas do Lula da Silva, o Indigno e de sua cria Dilma, a Imbecil.
Essa dupla do terror, sistematicamente, detonou com os aposentados ao conceder reajustes anuais abaixo daquele concedido ao salário minimo o que resultou em verdadeiro desastre em nossas minguadas e sofridas finanças.
Em meu caso particular, aposentei em 2007 com a média de dois salários e meio aproximadamente, o que dava para atender as necessidades de nossa casa, compreendendo os impostos, taxas, alimentos, vestimenta e ainda sobrava um pouquinho para algum extra.
Hoje, recebo pouco mais do que um salário minimo e logicamente não dá nem para chegar ao final do mês, porque o custo de vida inflacionou muito acima dos índices manipulados pelos governantes e “otoridades” desta pátria descoberta pro Cabral. 
O pior, no entanto, é constatar que não há qualquer voz em nosso favor… não se ouve qualquer pronunciamento, tanto da classe politica quanto dos representantes da classe em todo o país. Parece que tudo está bem, que não há problemas, o que não corresponde à verdade.
Os aposentados estão morrendo à míngua, sobrevivendo à custa de ajuda dos familiares, que também estão pressionados pela crise fabricada por todos os ocupantes do Palácio do Planalto, sem exceção.
O duro é constatar que nada se pode fazer, porque, quais atitudes os aposentados podem tomar para pressionar os governantes? nenhuma, pois qual a força politica da classe? Fazer greve só se for de fome… 
Como não espero qualquer atitude de ninguém em defesa de nossos direitos, só me resta lamentar haver acreditado no país, onde depositei minhas esperanças de uma velhice com mais dignidade – e para isso trabalhei por mais de 50 anos e continuo a trabalhar – e viver do jeito que der, mas de uma coisa não abro mão: minha capacidade de me indignar e “botar a boca no trombone” denunciando as mazelas produzidas por essa classe politica brasileira, a mais nojenta e abjeta dentre todos, com raríssimas exceções.
A situação dos aposentados no país já não é mais desesperadora: é vergonhosa, mas vergonha é algo que não se adquire, pois vem do berço e isso é algo desconhecido para esses bandidos encastelados na república, porque nunca tiveram.
Não se pode exigir vergonha de quem nunca a teve…

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