A ESPERANÇA QUE MORRE…
Walter de Oliveira Bariani
Minha gente, boa noite.
A vida anda tão corrida, competitiva e exigente, que mal temos tempo em compartilhar pensamentos entre os amigos, resultando em prejuízo cultural imenso.
Assim tenho sentido em meus dias, sem condição de roubar um tempinho e vir neste canto bater um papo com os amigos, conhecidos ou nem tanto, atividade que acabou por se tornar em refugio seleto para esconder do dia a dia acachapante a chatice em ver os mesmos cenários políticos em todos os cantos desta terra dos tupiniquins…
Falar de política já não há mais necessidade, pois continua tudo como dantes no castelo de Abrantes: a ordinária classe política permanece onde sempre esteve e cometendo os mesmos crimes contra o povo e o país, mas tudo bem, ainda sobra um troquinho pra cachaça, então seja como Deus quer…
Interessante como os candidatos “ficha limpa” em todos os setores da nação são considerados como estranhos no ninho até mesmo pelo povão, como se aves raras o fossem e, portanto servem apenas como objetos de admiração e não passam disso, ou seja, chances mínimas de serem eleitos, afinal a plebe ignara adora o político que “rouba, mas faz” ainda que não comprove a eficácia da “obra”, mas ainda sobra um programinha social onde se encostar e que o mundo acabe em colchão para morrer dormindo…
A falta de vergonha é tamanha que não sobra mais argumentos suficientes para medir o caradurismo dos “otoridades” deste país de bananas em defender o indefensável, exemplos claros do purgante Gilmar Mendes, ou do incapaz Tofolli, agora virtual Presidente do STF, ou seja, um indíviduo incompetente que não conseguiu ser aprovado em concurso para juiz de direito assume o comando de um dos podres poderes públicos, sem nenhuma vergonha ou vexame.
Mas, ainda que sejam nominados aqui a maioria esmagadora dos ministros do STF, nada pode suplantar a vergonha mundial de ver um condenado, preso por corrupção e formação de quadrilha e outros crimes tão cruéis quanto, ser candidato a presidência da republica com o beneplácito conluio dos citados podres poderes pátrios.
A vagabundagem é tamanha neste país de bananas que nada mais causa desconforto moral em ninguém mais, parece que nosso couro, de tanto apanhar, criou uma casca que acabou por cobrir nossa capacidade de indignação ou matou nossa acalentada esperança, ultima profissão que nos restava enquanto povo…
13/08/2018