100 MILHÕES DE REAIS!!!
Minha gente, boa tarde.
O que poderia ser feito com cem milhões de reais em mãos de administradores honestos e dignos?
Como ficaria o João Paulo II com uma quantia dessas? E o Hospital de Base? E os Postos de Saúde?
Pensemos agora essa quantia voltada a reformas de escolas de ensino básico… pois é, mas isso tudo foi gasto para construir um palácio requintado e muito confortável para receber suas “insolências” deputados do Estado de Rondônia, ou seja, a Assembléia Legislativa do Estado e dizem que a casa é do povo!!!
Pior é pensar que o orçamento inicial era de quarenta e três milhões de reais, quantia mais do que necessária para construir uns dois palácios iguais, mas no correr do tempo a coisa foi complicando, sabem como é, neste país de bananas onde a inflação é desculpa para todas as falcatruas, o custo de vida elevado, material encarecendo, mão de obra pela hora da morte, então foi subindo o valor até chegar a CEM MILHÕES DE REAIS!!!
E o povo? Ora, o povo, que fique amontoado nos hospitais e postos de saúde; que as crianças continuem em salas de aula sem o mínimo de conforto; quem liga para o povo neste país de bananas? Ao povo os brioches!!!
E o pior é que nós, o povo que sustenta suas “insolências” não pode fazer nada além de reclamar, pois resta apenas a capacidade de se indignar, de gritar, mas são gritos que se perdem nos gabinetes requintados dos palácios governamentais e não ecoam nos ouvidos moucos daqueles que não querem ouvir.
A desgraça do povo garroteado pelos grilhões da ignorância e analfabetismo político é ver o requinte dos poderosos e nada fazer porque não teve a atenção devida em sua formação cultural, intelectual e ética, por faltar à classe política deste país dos tupiniquins exatamente o estofo moral que os capacitaria a comandar as ações voltadas ao bem estar do povo a sustenta.
Afinal, como pode a classe política dar o que não tem? São incultos, intelectualmente desprovidos do senso crítico e quanto à ética, não sabem o que bicho é este.
Há exceções, é claro, mas são tão poucas, tão raras, iguais a elefante cor-de-rosa…
Vamos em frente, quem sabe um dia a casa cai…
Porto Velho, 31/01/2019