BRINCADEIRA DE MAU GOSTO…
Antigamente, quando ocorria alguma brincadeira de mau gosto, opovo dizia que era uma “brincadeira de empurrar boi n’água” dada a importunidade do ocorrido.
Ambos os conceitos cabem perfeitamente na atualidade brasileira, graças às participações bizarras de algumas autoridades de alto escalão, as quais podem ser consideradas como “brincadeira de mau gosto” o de “empurrar boi n’água”…
Pois não é que um ministro do STF, useiro e vezeiro em protagonizar situações ridículas, um tal de Lewandovsky, dentro de sua bazófia ridícula e medíocre, encarregado de proteger seus patrões que o puseram indevidamente no cargo, dá uma “carteirada” e manda prender um advogado que usou de sua liberdade de expressão, amparada pela Constituição Federal, declarando o quanto a instituição envergonha o brasileiro de brio na cara, coisa que o ministro não demonstra ter.
De outra feita, o presidente desta mesma instituição, Dias Tofolli, advogado fracassado do PT e guindado ao cargo pelo vagabundo-mor da República, o condenado Lula da Silva, vai ao Paraná e é recebido sob vaias e gritos de “vergonha”, mas ao que tudo indica os protestos não repercutiram no animo do ilustre rábula, no entanto a pergunta que se faz: também mandará prender a todos?
Um órgão de fiscalização financeira fundado no ano de 2008 (COAF), em pleno desgoverno dos petralhas, gostem ou não do epíteto, resolve investigar repasses monetários para um ex-assessor do então Deputado Flávio Bolsonaro, filho do Presidente eleito, Jair Bolsonaro, e bota a boca no trombone levantando suspeitas de irregularidades nas transações.
Até ai tudo bem, afinal esta é sua finalidade, mas, coisa bizarra, este mesmo órgão não detectou movimentos irregulares nas contas dos petistas e demais apaniguados, cúmplices da rapacidade promovida por Lula da Silva e sua gangue de ladrões e corruptos, que movimentaram bilhões de reais sem jamais serem incomodados pelo tal do COAF… é a velha política que estipula os dois pesos e duas medidas, ou, ao amigo o pão, ao inimigo, o pau!!!
O critério para definir o que vem a ser um “ladrão” não reside na quantidade roubada, mas no fato em si, assim quem rouba um tostão, também rouba um milhão, já dizia o velho ditado popular, o que nos permite, enquanto povo, esperar que a justiça se faça indistintamente, amplamente, sem sofismas, engodos, “compadrismos”, conchavos, tão ao gosto da classe política deste pobre país, mancomunada e protegida pelos podres poderes pátrios.
O povo atingiu o grau máximo de saturação e não aquenta mais tantas bandalheiras praticadas por suas impudicícias excelências encasteladas desonrosamente nos cargos públicos aos quais foram eleitos e indevidamente exercidos.
O que nos envergonha não é a instituição, o STF, mas seus componentes, com raras exceções, rábulas incompetentes e desmoralizados representantes de seus patrões políticos.
O que nos envergonha não é a ação isolada dos componentes da alta corte, mas o conjunto da obra que há muito vem descendo os degraus da moralidade de forma tão acelerada que confirma o quanto são indignos de ostentarem o titulo de guardiões da Constituição Federal.
Com a posse do novo governo, que se avizinha, renovam-se as esperanças do brasileiro de finalmente ver o país em rumo certo e apropriado, mas resta ainda uma duvida na alma pátria: será que agora vai?
Walter de Oliveira Bariani
Escritor e Poeta
14/12/2018