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Minha gente, bom dia.
Ontem, 11 de abril, estivemos, a Diretoria da Associação Rondoniense de Ostomizados, em reunião com a amiga de sempre, Izenilda, encarregada pela Secretaria de Estado da Saúde em Rondônia (SESAU) – e sobrecarregada – dos atendimentos aos diversos tipos de deficiência física, dentre elas a ostomia, para discutirmos sobre o problema enfrentado pelos usuários dos equipamentos coletores para ostomia, ou seja, a absoluta falta de bolsas coletoras, e tomamos conhecimento das ações governistas em direção ao saneamento da questão.
Ocorre que há um processo praticamente em fase final, aguardando apenas a publicação por parte da SUPEL, que deve ocorrer ainda esta semana, quando então as empresas vencedoras da licitação deverão viabilizar a entrega dos equipamentos, assim esperamos, e que seja muito breve, pois a situação da classe está beirando o desespero.
Saímos da SESAU e fomos ao MP estadual para tentar uma entrevista com os Promotores da área da saúde, mas sem conseguir a totalidade de nossa intenção, pois apenas em parte fomos atendidos por meio de uma assessora da responsável pela área no MP, cujo nome escapa da memória.
Quais as principais reivindicações que faríamos junto ao MP?
De início alertamos que não se tratava de nenhuma denúncia, mas apenas conversar com os Promotores visando alertá-los sobre algumas ações determinadas pela órgão quanto a quantidade de bolsas coletoras dispensadas a certos pacientes em detrimento da Portaria nº 400, de 16 de novembro de 2006, que regulamenta toda a atenção à pessoa ostomizada, porque, enquanto dita Portaria estipula a quantidade de 10 (dez) bolsas mensais por paciente, mais do que suficiente se o produto for de qualidade, mas sabendo que há exceções que devem ser atendidas, algumas pessoas recebem 20, 30 e até 90 bolsas por mês, absurdo que não existe nada que justifique.
No entanto, o problema não reside no MP, mas nos médicos que prescrevem os equipamentos, pois esses doutores, alheios às regulamentações existentes, cometem tais absurdos, porque não há nada que justifique uma pessoa receber 90 bolsas por mês, chega a ser indecente uma coisa dessas…
Será que essas pessoas colam e descolam três vezes ao dia as bolsas do ventre? Absurdo até mesmo em pensar em tal hipótese!
As visitas de ontem nos mostraram que os caminhos futuros a serem percorridos pela AROS para solucionar este problema resultado da prescrição médica desconexa, passa, necessariamente, por visitas aos hospitais visando esclarecer sobre as reais necessidades dos ostomizados, e neste particular temos muito a oferecer, não a toa estamos completando 16 anos de uso de bolsa coletora o que nos habilita plenamente a debater este assunto com médicos, enfermeiras e até promotores, pois quem conhece os problemas, é quem convive diariamente com os mesmos.
Não queremos ensinar nada a quem seja, apenas contribuir com nossa experiencia no somatório das ações em beneficio das pessoas ostomizadas, finalidade máxima da existência de uma Associação.
Vamos em frente…
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